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Cresce a procura por Bíblias na China


Número de Bíblias não atendem ao número de pessoas que se convertem ao cristianismo na China. A igreja cresce e, com isso, a demanda por Bíblias. É o que afirma a Organização Internacional (International Christian Resources Exhibition).

O chefe do programa de parceria com a Sociedade Bíblica da China, Kua Wee Seng, disse que a Amity Printing Press, a única aprovada pelo governo, para impressão de Bíblia no país asiático, luta para manter a demanda.

Embora o número de Bíblias impressas para distribuição na China aumentarem para quatro milhões no ano passado, Kua disse que mais Bíblias são necessárias para satisfazer as necessidades das cerca de 500 mil pessoas que se voltam para Cristo na nação comunista a cada ano.

Kua disse que a ajuda financeira e prática dos cristãos fora da China fez possível a impressão da Bíblia, nomeadamente através da transferência de toneladas de papel, agora que a China está produzindo sua própria Bíblia.

Viaduto em Belém recebe o nome de Daniel Berg, pioneiro das Assembleias de Deus no Brasil


O missionário Daniel Berg, pioneiro das Assembleia de Deus no Brasil, foi homenageado pelo governo do Pará durante a inauguração do complexo viário Júlio Cezar Ribeiro de Souza e do elevado que leva o nome do pioneiro na cidade de Belém.

O presidente da CGADB, pastor José Wellington Bezerra da Costa, e esposa, Wanda Freire da Costa, foram os convidados de honra da governadora Ana Júlia Carepa, além do pastor Gilberto Marques, presidente da Convenção de Ministros das Assembleias de Deus no Estado do Pará (Comieadepa). “Daniel Berg é um patrimônio da nossa Assembleia de Deus.Todo assembleiano deve estar grato a Deus porque a obra pentecostal está sendo exaltada com tão nobre gesto de nossa governadora”, afirmou o líder.

Para o chefe da Casa Civil paraense, Claudio Poty, essa homenagem é à pessoa do pioneiro e à instituição que ele ajudou fundar. “Esse elevado é o início das celebrações do Centenário das Assembleias de Deus na cidade”.

Milhares de membros da maior denominação pentecostal brasileira que vivem na cidade de Belém prestigiaram a festa, inclusive os pastores Samuel Câmara e Firmino da Anunciação Gouveia, respectivamente presidente e ex-presidente da Assembleias de Deus em Belém. “Ter o nome de Daniel Berg registrado em um monumento é um milagre”, afirmou pastor Firmino.

Pela manhã, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, inaugurou simbolicamente a obra em meio a uma festa aberta ao público, no aeroporto Brigadeiro Protásio de Oliveira (Aeroclube). O tráfego de veículos, no entanto, só foi liberado no final da tarde por causa da festa, que levou uma multidão à área. “É mais do que justa essa homenagem. É o nosso reconhecimento ao valor social da Assembleia de Deus, que para nossa alegria começou pelo Pará”, disse a governadora em coletiva à imprensa.

Para o presidente da CGADB, pastor José Wellington Bezerra da Costa, essa é uma justa homenagem a um homem que ofertou tempo e deu o suor em favor da salvação de milhares de brasileiros que formam as Assembleias de Deus. “Em nome da Convenção Geral, agradeço a Deus, à governadora e ao pastor Gilberto Marques, presidente da convenção de pastores do Pará pelo profícuo trabalho que vem realizando e pelo fato de sempre honrar o nome de Jesus”, afirmou pastor Wellington. A construção do complexo viário e do elevado levou 12 meses para ser concluída. Mais detalhes na próxima edição do jornal Mensageiro da Paz.

Cristãos evangelizam universitários russos por meio da literatura


Cristãos de Tyumen, Rússia, encontraram uma maneira criativa para evangelizar os estudantes do curso de Inglês de uma universidade próxima. Eles criaram uma biblioteca com materiais cristãos em inglês.

Para o representante da Christian Resources International (CRI), John Lowreyn, essa é uma oportunidade de construir um relacionamento com os estudantes. “Eles entram na biblioteca para adquirir materiais que os auxiliem na pronúncia do idioma. Nada melhor do que aproveitar essa oportunidade para falar de Deus através dos CDs, DVDs e livros cristãos”, revela.

A equipe do CRI afirma ser necessário ofertar mais literatura para complementar os recursos limitados de uma biblioteca, para isso, eles vão concluir a configuração da biblioteca, participar dos cultos e envolver os estudantes russos em conversas sobre Deus. “Nós vamos criar grupos para discutir discussão com os alunos que estão lendo os livros cristãos. Eles apresentam as perguntas, e nós entramos com as respostas em Inglês. Assim eles praticam o idioma e a fé”.

Os missionários têm observado que a nova geração de cristãos russos divulga o Evangelho com ousadia. “Como viajo pela Rússia, tenho oportunidade de conversar com pessoas não crentes. Muitos são filhos, que já ouviram alguma história ou testemunho sobre um avo ou avó fiel, que tiveram sua Bíblia tirada fisicamente, mas ela permaneceu em seu coração e ensinou para os netos”.

Lowrey pede oração para a equipe que deve passar pela alfândega mais de uma vez. E para que as autoridades russas não apreendam esse grande fluxo de literatura cristã. “Esteja orando para que eles tenham o desejo de ler esses livros, e para que as perguntas certas venham em suas mentes, e que estejam dispostos a ouvir as respostas bíblicas para as questões da vida”, conclui.

Filho de fundador do Hamas se converte ao Cristianismo e entrega o Pai ao serviço secreto de Israel


A vida do palestino Mosab Hassan Yousef, de 32 anos, desafia a lógica do conflito árabe-israelense, em que as rivalidades são quase sempre hereditárias. Filho mais velho do xeque palestino Hassan Yousef, um dos sete fundadores do Hamas, grupo terrorista transformado em partido, o jovem foi criado para ser um líder extremista. Contra todas as possibilidades, traiu o pai, colaborou com o inimigo, denunciou os companheiros e converteu-se ao cristianismo. Após dez anos de bons serviços prestados como agente duplo do Shin Bet, o serviço secreto militar de Israel, hoje Mosab Yousef vive na Califórnia, nos Estados Unidos, onde divide o seu tempo entre o surfe e os cultos em uma igreja evangélica de San Diego. Em entrevista concedida a VEJA por telefone, ele definiu o Corão como “um livro doente que deveria ser banido das escolas, das bibliotecas, das mesquitas”. Em sua biografia, Filho do Hamas (Sextante), lançado no Brasil na semana passada, a vocação de Yousef para fazer proselitismo religioso ganha, felizmente, menos espaço do que as histórias de espionagem e traição que envolvem sua trajetória.

A desilusão com o Islã e com o Hamas começou no período em que Yousef esteve preso em Megiddo, uma penitenciária israelense a 5 quilômetros da fronteira com a Cisjordânia. Detido por porte de armas em 1996, quando tinha 18 anos, Yousef permaneceu em uma área exclusiva para integrantes do Hamas. Durante os dezoito meses em que esteve preso, testemunhou membros do grupo torturando os próprios colegas. Qualquer um que demorasse um pouco mais no banho ou tivesse um sotaque diferente podia ser acusado de agente duplo e receber uma punição.

Os terroristas enfiavam agulhas sob as unhas dos suspeitos e derretiam embalagens plásticas para queimar sua pele. Para não deixar que os gritos das vítimas chamassem a atenção dos guardas israelenses, ligavam a televisão no volume máximo. “Era um grau de brutalidade que nem mesmo os israelenses tinham conosco”, diz Yousef. Depois de ser libertado, ele encontrou um jovem estrangeiro que lhe apresentou os dogmas evangélicos. Começou, então, a ter aulas noturnas de religião em uma escola católica de Ramallah, na Cisjordânia. O processo de conversão ocorreu às escondidas e durou seis anos. Já na prisão Yousef fora convidado a colaborar com o Shin Bet. Ele acredita que seus colegas palestinos nunca desconfiaram de sua vida dupla simplesmente por ser o filho de quem era: um dos mais influentes líderes do Hamas. O parentesco dava ao jovem acesso à elite política palestina, como Yasser Arafat, e aos bastidores dos planos terroristas de grupos como o Hamas e a Brigada dos Mártires de Al Aqsa, ligada ao partido secular Fatah.

Foi graças a informações passadas por Yousef que alguns dos homens mais perigosos dos territórios ocupados puderam ser presos. Em 2001, Yousef telefonou de seu carro para o Shin Bet e deu as coordenadas para a localização do veículo em que se encontrava Muhaned Abu Halawa, um traficante de armas de 23 anos procurado por dar apoio logístico aos atentados da Brigada dos Mártires de Al Aqsa. Em seguida, do alto de uma colina, um tanque israelense fez disparos precisos em direção ao carro de Halawa, estacionado em uma rua de Ramallah. “Um dos projéteis atravessou o para-brisa, mas Halawa deve ter percebido o ataque, porque abriu a porta a tempo e pulou para fora, em chamas”, diz Yousef, que se encontrava a poucos metros do alvo.

O informante, acompanhado do pai, ainda visitou o terrorista chamuscado no hospital. Meses depois, os israelenses eliminaram Halawa com mísseis lançados de dois helicópteros, dessa vez sem a ajuda de Yousef. “Posso dizer que, durante toda a minha colaboração com o Shin Bet, sempre me preocupei em apenas participar de operações que não atentassem contra a vida humana”, diz o ex-agente duplo.

Nem sempre esse princípio funcionou. Em 2002, Yousef recebeu cinco homens pedindo ajuda em sua casa, em Ramallah. Eles estavam com um automóvel cheio de explosivos e precisavam de um lugar seguro para se esconder antes de realizar um atentado em Israel. Yousef deu dinheiro a eles e recomendou que encontrassem um hotel nas proximidades. Em seguida, ligou para o Shin Bet, que, discretamente, recolheu o carro-bomba. O informante palestino pediu para poupar os militantes. A condição foi aceita. Durante a noite, os militares israelenses invadiram o quarto dos terroristas para prendê-los. Um deles tentou escapar pela janela, mas foi abatido a tiros antes de alcançar a rua. Yousef garante que nunca colaborou com os israelenses por dinheiro.

Em pelo menos três ocasiões, contudo, ele recebeu uma espécie de ajuda de custo de Tel-Aviv. Em uma delas, ganhou algumas centenas de dólares para “comprar algumas roupas, cuidar de mim mesmo e curtir a vida”, como ele descreve no livro. Em 2005, seu pai, Hassan Yousef, estava sendo procurado pelos israelenses, e ele resolveu ajudá-lo, escondendo-o. Yousef, o filho, enfrentava um dilema: se continuasse escondido com o pai, poderia ser morto junto com ele; se o delatasse, temia que sua identidade como informante fosse descoberta pelo Hamas. Resolveu telefonar para o Shin Bet, pedindo para ser preso junto com o pai. O líder do Hamas está até hoje na cadeia. Seu filho ficou apenas três meses preso. Na sua avaliação, o pai, por ser da ala política do Hamas, não pode ser considerado um terrorista. Ainda assim, Mosab Yousef acha que fez a coisa certa.