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Igrejas domésticas são invadidas, na China

Uma igreja doméstica foi invadida na terça-feira (29/05), na província de Sichuan, sudoeste da China, pela polícia local. Os policiais alegaram que a igreja organizava reuniões ilegais, e ordenaram o fechamento da igreja

O pastor Li Ming estava ministrando um treinamento para formação de líderes leigos, quando três policiais invadiram a reunião. O proprietário que alugou o espaço para o treinamento foi preso, e advertido para que não continue cedendo o espaço à igreja. 


No dia 1 de abril, em Zhengzhou, na província de Henan, o vice-diretor dos assuntos religiosos liderou um grupo de funcionários públicos, do departamento de assuntos religiosos, na invasão da Igreja Doméstica Nanguan, liderada pelo Pastor Xiong Ma'ke (Marcos ), e prendeu mais de 50 fiéis.   


Na época, os membros da igreja estavam realizando um culto de comunhão. Os funcionários confiscaram também a caixa das ofertas, com aproximadamente 157 dólares americanos. Os funcionários não apresentaram a documentação legalmente necessária para a invasão da propriedade.  


Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo caia ricamente sobre esses crentes perseguidos e suas igrejas, para conforto e continue a orientá-los.  


Pedidos de oração  
• Ore por proteção e provisão de Deus a todas as Igrejas Domésticas da China.  • Peça a Deus que dê sabedoria aos líderes dessas igrejas para saber lidar com as autoridades.  • Ore para que mesmo com a perseguição, a igreja chinesa cresça em número e qualidade.


                                 
                                                                                                                                                           China Aid

Múmia da rainha Egípcia madrasta de Moisés é identificada no Egito


Segunda maior descoberta da história da egiptologia corrobora ainda mais a veracidade histórica da narrativa do livro do Êxodo
A segunda maior descoberta arqueológica da História referente ao Antigo Egipto, anunciada em 27 de Junho, está intimamente relacionada com a história bíblica. Os jornais do mundo todo que noticiaram o achado não atentaram para o facto, mas as evidências históricas apontam Hatshepsut, a mais poderosa rainha egípcia da História, como sendo a madrasta de Moisés.


O corpo mumificado de Hatshepsut foi encontrado em 1903, numa sepultura comum no Vale dos Reis, no Egipto, porém só agora, no final de Junho, foi identificado. Os egiptólogos, coordenados pelo secretário geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto, Zahi Hawass, concluíram por um dente e pistas de DNA que o corpo mumificado de uma mulher falecida com cerca de 50 anos é realmente da antiga rainha.
Hatshepsut foi uma das rainhas mais famosas do Egipto do tempo dos faraós e centralizou mais poderes que Cleópatra e Nefertiti. Foi ela que governou o país por mais tempo, compreendendo o período de 1502 a 1482 a.C. Uma vez que as evidências históricas apontam para ela como sendo a princesa que adoptou Moisés como seu filho, conforme registado no livro de Êxodo, a confirmação desta descoberta é mais um facto que corrobora a veracidade da narrativa bíblica.




Os especialistas compreenderam tratar-se da famosa governante quando examinaram uma caixa de madeira com o nome de Hatshepsut entalhado e descobriram nela a existência de um dente e um fígado humano. Obedecendo à tradição egípcia do devido cuidado dispensado aos integrantes da realeza quando eram mumificados, o dente e o fígado foram retirados do corpo da falecida Hatshepsut durante o processo de embalsamento do seu corpo e cuidadosamente preservados. 




De acordo com o dentista Galal EL-Beheri, convocado pelos pesquisadores, o dente molar encontrado na caixa de relíquia tem o nome de Hatshepsut gravado e encaixa-se perfeitamente no espaço da mandíbula do corpo encontrado em 1903. 




A múmia estava guardada no terceiro andar do Museu Egípcio do Cairo onde também podiam ser encontrados os restos da sua ama de leite que serviu como enfermeira da realeza. 




Entretanto, durante anos, os cientistas divergiram quanto à identidade da rainha. Era, até então, apenas uma suspeita, que se confirmou verdade, fazendo com que o egiptólogo Zahi Hawass saudasse o facto como “ a maior descoberta na egiptologia desde 1922, quando a múmia do rei Tutancamon foi encontrada pelo britânico Howard Carter”.




Evidências que comprovam a narrativa de Êxodo



Eugene H. Merrill, historiador e professor do Antigo Testamento no Seminário Teológico de Dallas, EUA, e autor do livro Kingdom of Priests, publicado pela CPAD em 2001, com o título História de Israel, apresenta os detalhes históricos que ligam Hatshepsut a Moisés. Na questão das datas, ele usa como referência uma das melhores obras sobre o assunto, o livro Cambridge Ancient History, mas ressalta que qualquer divergência de datas é tão pequena que não afecta a conclusão. 




Cambridge Ancient History é uma publicação lançada por estudiosos imparciais, reconhecidos academicamente como autoridades da mais alta confiabilidade. Mesmo assim, quaisquer ajustes nas datas que aumentem ou diminuam alguns anos em nada afectarão as conclusões que propomos”, afirma Merrill.


O especialista compara as datas ligadas aos faraós com o relato bíblico do Êxodo. “Admitindo a data de 1446 aC. Para o êxodo,podemos determinar a data de nascimento de Moisés. O Antigo Testamento informa que Moisés tinha a idade de 80 anos pouco tempo antes do êxodo (Ex. 7:7), e 120 anos na sua morte (Dt. 34:7). Visto que a sua morte ocorreu bem no fim do período do deserto, podemos datá-la de 1406aC. Um simples cálculo então fornece o ano de 1526aC para o seu nascimento. Por conseguinte Moisés nasceu no mesmo ano da morte do faraó Amenotepe. Ora, Amenotepe foi sucedido por Tutmose I (1526-1512aC), um plebeu que tinha casado com a irmã do rei. Provavelmente, foi ele o autor do decreto que ordenou o infanticídio, pois enquanto Moisés estava em iminente perigo de morrer, Arão, irmão de Moisés que havia nascido três anos antes (Ex. 7:7), parece ter estado isento. Não seria difícil admitir que o faraó que promulgou esta política deve ter subido ao trono após o nascimento de Arão e antes do nascimento de Moisés. Nesse caso, a evidência bíblica aponta directamente para Tutmose I, que foi pai de Hatshepsut, explica Merrill.




Merrill continua, mostrando como a narrativa bíblica do êxodo está ligada à história dessa sequência de faraós do Antigo Egipto. “Tutmose II (1512-1504aC) casou-se com Hatshepsut, sua meia-irmã mais velha. Ele morreu jovem sob circunstâncias bastante misteriosas. Sentindo que se aproximava a morte, ordenou a nomeação de Tutmose III (1504-1450aC) como seu co-regente e herdeiro. Esse governante que, sem dúvida, foi o mais ilustre e poderoso dentre os que viveram no Novo Reino, distinguiu-se de várias maneiras. Os seus primeiros anos foram muito promissores. Tutmose III era filho de uma concubina e tinha-se casado com a sua meia-irmã, filha de Hatshepsut e Tutmose II. Ele obteve notáveis vitórias nas terras em seu redor, que incluíam nada menos que 16 campanhas à Palestina. Porém os primeiros 20 anos do seu reino foram dominados pela sua poderosa madrasta, Hatshepsut. Embora proibida, pela cultura, de ser faraó, ela de facto agia como tal e, em todos os critérios, pode ser considerada a pessoa de maior fascínio e influência da história egípcia” frisa o historiador norte-americano.




Merrill lembra que nos primeiros anos de Tutmose III, Hatshepsut foi quem ditou as resoluções. “Esse era um relacionamento que decerto Tutmose III detestava, mas encontrava-se impotente para se opor. Somente após a morte da madrasta, ele demonstrou toda a repugnância que sentia por ela, mandando extinguir toda e qualquer inscrição ou monumento em sua homenagem”, ressalta o especialista.




Zahi Hawass explica que foi pelas medidas de Tutmose III contra Hatshepsut que os egiptólogos demoraram a identificar o corpo da rainha. “A confusão em torno da identificação da múmia deve-se ao facto de Hatshepsut, um elemento da realeza do Egipto, estar sepultado numa tumba comum. 




Tutmose III e os demais governantes demonstraram toda a sua aversão pela falecida rainha e ordenaram a eliminação de qualquer vestígio da sua passagem pela terra. Portanto, aos seus defensores restou somente a alternativa de esconder os restos num túmulo comum para escapar da ira dos perseguidores. Além disso, vários cadáveres da realeza egípcia foram transladados das suas tumbas originais e guardados em sepulturas mais discretas para ocultá-los da acção de saqueadores. Devido a essas mudanças de “endereço”, muitas vezes as marcas que identificavam os corpos perdiam-se no caminho”, esclarece o egiptólogo.




O professor Eugene Merrill salienta detalhes históricos da vida da famosa rainha que se encaixam perfeitamente com o relato bíblico. “O quadro geral de Hatshepsut leve-nos a identificá-la como a ousada filha do faraó que resgatou Moisés. Somente ela, dentre todas as demais mulheres da sua época, seria capaz de ir contra uma ordem do faraó, bem diante dele. Embora a data do seu nascimento seja desconhecida, sabe-se que Hatshepsut era bem mais velha do que o seu marido, Tutmose II, que morreu bem próximo dos seus 30 anos, em 1504aC. Ele devia estar na sua adolescência em 1526aC, data do nascimento de Moisés, que ocorreu sob o governo do pai de Hatshepsut, Tutmose I. Portanto, ela estava em condições da agir em favor de Moisés”.


Merrill ainda destaca a provável tensão no palácio entre Tutmose III e Moisés, protegido de Hatshepsut. “Tutmose III era de menor idade quando assumiu o poder em 1505aC e mais novo do que Moisés. Se Moisés foi filho de criação de Hatshepsut, há uma probabilidade de ele ter sido uma forte ameaça ao jovem Tutmose III. 


Hatshepsut não tinha filhos homens naturais. Isso significa que Moisés era um candidato a ser faraó, tendo apenas como obstáculo a sua origem semítica. Parece-nos que houve uma real animosidade entre Moisés e o faraó. Isso fica claro em virtude de Moisés ter sido forçado a fugir para salvar a vida após ter matado um egípcio. O facto de o próprio faraó ter considerado a questão, que noutra situação seria pouco relevante, sugere que esse faraó especificamente tinha interesses pessoais em se livrar de Moisés”, argumenta o historiador. Realmente, nada mais lógico para explicar a estranha atenção que o faraó deu a esse caso, que noutras situações seria considerado banal, e a sua atitude registada em Êxodo 2:15 : “Ouvindo, pois, o faraó este caso, procurou matar Moisés; mas Moisés fugiu diante da face do faraó, e habitou na terra de Mídia”.




Merrill complementa:”O exílio auto-imposto de Moisés ocorreu em 1486aC, quando ele tinha 40 anos de idade, conforme Actos 7:23. Tutmose III já estava no poder há 18 anos e a idosa Hatshepsut, que falecera 3 anos mais tarde, não tinha mais condições de interditar a vontade do seu enteado-sobrinho”. Segundo os resultados da ressonância magnética no corpo mumificado, a rainha provavelmente sofria de diabetes e a causa da sua morte teria sido o cancro.




A descoberta do corpo de Hatshepsut é realmente algo excepcional, antes inimaginável de se conseguir, já que, quando Tutmose III sucedeu a Hatshepsut em 1483aC, para tentar apagar a memória dele entre os egipcíos, não só matou em público todos os oficiais que a serviram como também mandou destruir todos os monumentos construídos em sua homenagem. Porém, quis Deus que o corpo da madrasta de Moisés, da mulher que, mesmo sem saber, foi o instrumento divino para preservar aquele que Deus escolhera para libertar o seu povo do jugo egípcio, fosse encontrado 3,5 mil anos depois.




A razão porque Moisés, depois de longos 40 anos de exílio, sentiu-se livre para retornar ao Egipto (seguindo a orientação divina) foi que Tutmose III já havia morrido. Ele faleceu em 1450aC, quando Moisés já estava com 76 anos de idade, sendo 36 deles em exílio. A morte de Tutmose III é mencionada em Êxodo 2:23 : “Decorridos muitos dias (ou seja, anos depois do casamento de Moisés e do nascimento do seu filho Gerson, narrados em Êxodo : 16-22), morreu o rei do Egipto; os filhos de Israel gemiam sob a servidão, e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus”. Em Êxodo 4: 10, quando Deus chama Moisés a voltar ao Egipto, Ele afirma: “Vai, volta para o Egipto, porque todos os que buscavam a tua alma morreram”.




Tutmose III morreu em 1450aC e foi sucedido pelo seu filho Amenotepe II(1450-1425aC). Era esse Amenotepe que reinava na ocasião do êxodo do povo de Israel do Egipto”, afirma o professor Merrill.






O faraó do êxodo
Embora alguns estudiosos defendam que o faraó por ocasião do êxodo do povo de Israel do Egipto possa ter sido Ramsés II (1304-1236aC), essa tese é pouco provável.




“O relato bíblico requer um reinado de 40 anos para o faraó que perseguiu a vida de Moisés. O rei que morreu perto do fim dos anos de exílio de Moisés em Mídia era claramente o mesmo que o havia ameaçado quase 40 anos antes Ex. 2:23; 4:19). Ora, dentre todos os reis da 18º dinastia, somente Tutmose III teve um reino tão longo. Ele é o único governante, próximo do período durante o qual o êxodo poderia ter ocorrido, que reinou tanto tempo. 




Com excepção de Ramsés II. Porém, Ramsés é geralmente associado ao faraó do êxodo, não ao faraó cuja morte possibilitou o retorno de Moisés ao Egipto, e o faraó anterior a Ramsés´não teve um reinado tão longo. E se Ramsés fosse o rei que forçou o exílio de Moisés, e não o do período em que ocorreu o êxodo, ainda há o problema de que 1236aC (data do seu falecimento) é uma data muito longe para ser satisfatória”, argumenta Merril com precisão.




Porém mais dois argumentos de Merril fecham a questão. “Amenotepe II morava em Menfis e, aparentemente, reinou daquele local por um bom tempo. Isso coloca-o em grande proximidade com a terra de Gósen, fazendo-o bastante acessível a Moisés e Arão. Em segundo lugar, as evidências sugerem que o governo de Amenotepe não passou para o seu filho mais velho, mas para o caçula Tutmose IV. Essa é uma informação subentendida na chamada “Estrela do Sonho” , que foi encontrada na base da Grande Esfinge de Mênfis. O texto, que regista um sonho no qual Tutmose IV recebeu a promessa de que um dia viria a ser rei, sugere que o seu reino sucedeu mediante uma imprevista mudança no destino, como a morte prematura do irmão mais velho, uma possível referência à décima praga, da matança dos primogénitos, conforme Êx. 12:29”, aerremata Merrill.




As pedras clamam


Estudiosos das Sagradas Escrituras receberam com alegria a notícia da identificação da madrasta de Moisés.

“É o clamor das pedras. Não que precisemos de achados arqueológicos para fundamentar a nossa fé, mas eles ajudam a confirmar que o que temos crido é verdade. A fé evangélica é independente de comprovações científicas, entretanto, quando elas ocorrem, esclarecem dúvidas dos que não crêem e mesmo dos que precisam 'tocar para crer', analisa Sara Alice Cavalcanti, professora de Língua e Literatura Hebraicas.


O Pastor Esequias Soares, teólogo e líder da Assembleia de Deus em Jundiaí (SP) e da Comissão de Apologia da CGADB, destaca que só de algumas décadas para cá os especialistas atentaram para as fortes evidências de que Hatshepsut foi madrasta de Moisés. “Sempre defendi que Hatshepsut foi a madrasta de Moisés. Foi uma grande rainha. 




Em 1987, visitei o Museu Britânico e vi a estátua dela, que era enorme. No século XIX e no início do XX, os estudiosos acreditavam que Ramsés II era o faraó do êxodo. É só lembrar do filme Os Dez Mandamentos, de Cecil B. DeMille. O filme mostra Ramsés como o governante do Egipto durante a saída dos israelitas do país, mas as descobertas recentes revolucionaram esse panorama. A referência bíblica encontra respaldo também na descoberta arqueológica de que o rei Ahmose foi o monarca que expulsou os hicsos em 1570aC. 




Os icsos foram uma linhagem semítica de conquistadores asiáticos que assumiram o controle do país desde a 13ª dinastia. Com a expulsão destes, Ahmose fundou a 18ª dinastia, da qual pertence Hatshepsut. Foi ele quem mudou drasticamente o tratamento respeitoso então dispensado aos judeus. Essa alteração no comportamento dos egípcios confere com Êx. 1: 8-11, onde o novo faraó 'que não conhecera José' estimulou a desconfiança do seu povo em relação a Israel, que passou a ser qualificado como invasor e uma ameaça à segurança nacional”.




O Pastor Esequias lembra alguns teólogos que contribuiriam para solidificar a verdadeira identidade da madrasta de Moisés. “No Brasil, o Pastor e teólogo António Neves Mesquita”, professor catedrático de Hebraico e Antigo Testamento da Faculdade Baptista do Brasil, e autor do livro Povos e Nações do Mundo Antigo. Nessa obra, ele identifica Hatshepsut como a princesa egípcia Tertumis, citando Flávio Josefo como fonte”, ressalta o líder que lembra ainda que o Manual Bíblico de Halley, antiga obra traduzida para o Brasil, alguns anos antes de Mesquita também já defendia essa compreensão.




Mais uma prova de que as Escrituras são dignas de confiança, apresentando a veracidade dos factos e revelando informações precisas das antigas civilizações. Essa identificação veio em boa hora, justamente para refutar as informações equivocadas do livro A Bíblia não tinha razão, escrito pelos israelitas Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman”, comemorou o Pastor José Gonçalves, membro da Comissão de Apologia da CGADB.


Nesse tempo de contestadores e críticos das Sagradas Escrituras, podemos afirmar que as pedras estão clamando para que aceitem a Bíblia como a Palavra de Deus, como a única regra de fé para a vida e o carácter”, afirma o Pastor e apologista Natanael Rinaldi.


Pelo relevante interesse do assunto tomamos a liberdade de transcrever o texto do periódico "Mensageiro da Paz" da Casa Publicadora da Convenção das Assembleias de Deus no Brasil (CPAD) - Samuel R. Pinheiro




Mensageiro da Paz / Blog do Lucas