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O início de nossa história! Pregação.

Dez minutos de uma reflexão do Pr. Kivitz sobre a crença em Deus e suas dificuldades em encontrá-lo. Creio que seja pertinente e,- quem sabe?


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11 Perguntas que os Cientistas não sabem responder!

1. Como surgiu o Universo?
Como poderíamos responder à essa pergunta? Se concordarmos com os cientistas, diríamos que o cosmo foi criado a partir de uma grande explosão, que deu origem a tudo. É isso que diz a teoria do Big Bang. Apesar de ser a mais aceita pela ciência, o Big Bang nunca foi comprovado e talvez nunca seja. E, o conceito-base de praticamente todas as religiões acreditam que o mundo foi criado por uma entidade suprema. Mas, o que existia antes do Big Bang? Na opinião do astrofísico Marcelo Gleiser, autor do livro "A Dança do Universo", antes do Big Bang não havia nada. "Não existia um antes. Esse tipo de pergunta nasce do preconceito comum de querer encontrar um evento anterior a tudo. O tempo simplesmente não existia. Ele surgiu com a criação", diz Gleiser. "A verdade é que, no que se refere à descrição dos fenômenos do início do Universo, ainda não há uma teoria que possa ser dada como certa e definitiva", afirma José Ademir Sales de Lima, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo.

2. Quando começa a vida?
A polêmica sobre essa pergunta é tão intensa que até hoje a ciência não conseguiu chegar a uma única resposta. São diversas as teses a respeito do exato momento em que se inicia a vida humana. Duarante a Idade Média, imperava a teoria de que ela só começava no instante do nascimento. Hoje essa idéia e totalmente descartada. As mais aceitas (e discutidas) pela comunidade científica afirmam que a vida começa:
* Com a fecundação;
* Com o início da atividade cardíaca;
* Com a formação do sistema nervoso central;
* Com início da atividade cerebral;
* Com a nidação (ou implantação) - o momento em que o embrião se firma na parede do útero;
* Com o surgimento do feto, ou seja, a partir da 9ª semana de gestação.

3. Quanto usamos do nosso cérebro?
Será que podemos alcançar 100% do potencial de nosso cérebro? Durante um bom tempo acreditava-se que usávamos apenas 10% da capacidade cerebral. O fato é que, até hoje, a ciência não sabe precisamente quanto utilizamos de nosso potencial cerebral. "Embora existam especulações sobre o assunto, já sabemos, graças ao estudo de imagens funcionais do órgão, que nos valemos de todas as suas áreas, de maneiras diferentes. Mas o percentual que utilizamos ainda é uma incógnita", afirma a neurocientista Suzana Herculano-Houzel.

4. A alma existe?
Em 1907, o médico americano Duncan MacDougall dedicou-se a comprovar a existência da alma. Com base em experimentos, ele chegou a afirmar que a alma não apenas existe como também tem peso específico. Sua teoria diz que todo ser humano, não importa o tamanho ou a idade, perde exatamente 21 gramas no momento exato da morte. Para MacDougall, seria esse, portanto, o peso da alma. Pessoas que passam por Experiências de Quase Morte (EQM), tem a sua alma projetada para fora do corpo, quando vive um trauma de quase morte. Algumas pessoas chamam de alma, outras de consciência. Independente da nomenclatura, trata-se de algo inexplicável e que gera embates. "Não temos uma definição precisa do que vem a ser a alma. Mas pelas pesquisas realizadas, entendemos que ela não é o cérebro nem um tipo de energia conhecida pela física, o que torna sua busca um desafio maior para a ciência", afirma Marcelo Silva, coordenador do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia.

5. Animais pensam?
A informação é contundente: o cérebro dos golfinhos tem maior concentração de neurônios do que o nosso. Para que tudo isso e como esses cetáceos utilizam todo esse potencial ainda é um mistério. Mas já é sabido que eles estão entre os animais mais inteligentes da Terra: são capazes de se reconhecerem, lembram de fatos do passado, têm linguagem muito similar a nossa (com palavras, gestos e movimentos) e até ajudam humanos em perigo. Uma história interessante: é comum nas regiões habitadas por golfinhos, grupos de machos seguirem os barcos. Durante muito tempo, prevaleceu a idéia de que era um tipo de brincadeira. Ledo engano. "Os macho fazem isso para afastar o barcos das fêmeas e filhotes. Já que as embarcações invariavelmente seguem os golfinhos, é uma excelente estratégia", diz o oceanógrafo José Martins da Silva Júnior.

6. É possível viajar no tempo?
"Nunca pense no futuro. Ele chega rápido demais." Quando disse a frase, o físico alemão Albert Einstein provavelmente não fazia uma alusão à possibilidade de viajar no tempo. No entanto, todas as hipóteses formuladas atualmente sobre o tema sustentam-se na Teoria da Relatividade, formulada por ele em 1905. Segundo tal teoria, o tempo passa mais devagar à medida que um objeto se aproxima da velocidade da luz (cerca de 300 mil km/s). "Isso significa que, se passarmos um ano viajando pelo espaço a uma velocidade muito próxima à da luz, quando voltarmos à Terra terão se passado 100 anos aqui", diz o astrofísico Richard Gott, da Universidade de Princeton, nos EUA. "A viagem para o passado não existe. A idéia viola o princípio da casualidade, que entende que toda série de eventos depende de uma ordem de causa e consequência", diz o astrofísico Marcelo Gleiser.

7. Existe premonição?
Quando o analista de sistemas Rodolfo Rossi, 24 anos, partiu de São Paulo para Santa Catarina, num ônibus de excursão, sua mãe (a dona de casa Divina Andrade, 54 anos) sentiu um aperto no coração, uma sensação pesada, como se algo de ruim estivesse para acontecer ao filho. Para o psicoterapeuta Ascânio Jatobá, Divina estava tendo uma premonição. Os cientistas, obviamente, não acreditam em avisos vindos do além ou coisa do gênero e explicam o sentimento da mãe de Rodolfo de uma forma mais racional. "Nosso cérebro tenta ver o futuro o tempo todo. Em situações de conflito e stress, calculamos as probabilidades de algo ruim acontecer", diz a neorocientista Suzana Herculano-Houzel. No caso da dona de casa Divina, sua intuição funcionou. Durante a viagem do filho, houve uma ação da polícia contra brigas localizadas e o rapaz, mesmo sem estar envolvido na confusão, acabou sendo ferido por uma bala de borracha. "Creio que tive uma premonição", diz a mãe.

8. O que define nossa sexualidade?
"Nasci Gay", afirma o estilista Isaac Ludovic, 22 anos. Ele se lembra de sua infância em Barreiras, interior da Bahia, e diz que já naquela fase era convicto de que pertencia ao universo feminino. "Minha diversão era me vestir de menina e brincar com bonecas." Já o namorado de Isaac, que prefere não se identificar, a história foi diferente. Já haviam passado a infância e a adolescência quando ele descobriu que era homossexual. De acordo com a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, "o interesse sexual é definido biologicamente no início da gestação e não há nada que se possa fazer." Mas e o caso do namorado de Isaac que até os 22 anos pensava ser heterossexual? Para o psicólogo Oswaldo Rodrigues Júnior, do Instituto Paulista de Sexualidade, o indivíduo não nasce com a sexualidade definida e pode mudar de orientação.

9. A fé pode curar?
Existe milagres? Uma pessoa pode ser curada simplesmente pela força de sua fé? É muito provável que essas perguntas nunca sejam respondidas. Pelo menos, não de uma forma que agrade a religiosos e cientistas. Mas uma coisa já é consenso entre estudiosos: a fé pode, sim, auxiliar na recupeção de um doente. Estudos comprovam que a devoção ativa partes do cérebro que causam bem-estar, dão mais esperança e positivismo ao paciente e deixam o enfermo relaxado (fatores que auxiliam na recuperação). "Quando a mente se envolve no processo de cura por meio da fé, ela ativa mecanismos que influenciam o corpo, auxiliando. Mas isso não quer dizer que a fé possa curar alguém", afirma o neurocientista Alfredo Pereira Júnior.

10. Por que nos apaixonamos?
Aparência física, instinto de preservação da espécie, hormônios à flor da pele ou uma flechada aleatória do cupido. As hipóteses são muitas, mas a pergunta acima persiste. É um mistério que há muito tempo os cientistas tentam explicar, no entanto, não há uma resposta definitiva. Tudo indica que a paixão não tem um motivo isolado, mas, sim, um conjunto de razões. De acordo com pesquisas, o ser humano define uma cara-metade. E, quanto maior a semelhança com o alvo desejado, mais chance de rolar uma paixão.

11. Quando e como o mundo vai acabar?
Estamos a cinco minutos do apocalipse. Pelo menos é o que diz o Relógio do Fim do Mundo uma criação do Bulletin of the Atomic Scientists, grupo de cientistas que avalia a proximidade de uma catástrofe global. Independente da ação do homem, fato incontestável, sabemos que a extinção do planeta é um acontecimento inevitável e, muito provavelmente, o responsável por isso será o Sol, cuja energia permite a vida na Terra. Em cerca de 5 bilhões de anos o Sol se tornará uma estrela gigante, vermelha, que se expandirá e destruirá os planetas que encontrar pelo caminho (inclusive o nosso). "Portanto, se até lá o homem não destruir a Terra, o apocalipse ocorrerá de qualquer maneira", diz José Ademir Sales de Lima, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP). Claro que tudo pode acabar com a colisão de um asteróide com a Terra ou (por que não?) uma invasão extraterrestre. Teorias não faltam.

Quando a vida começa? Visão das Religiões, da Ciência e da Lei




5 respostas da ciência
1. Visão genética
A vida humana começa na fertilização, quando espematozóide e óvulo se encontram e combinam seus genes para formar um indivíduo com um conjunto genético único. Assim é criado um novo indivíduo, um ser humano com direitos iguais aos de qualquer outro. É também a opinião oficial da Igreja Católica.

2. Visão embriológica
A vida começa na 3ª semana de gravidez, quando é estabelecida a individualidade humana. Isso porque até 12 dias após a fecundação o embrião ainda é capaz de se dividir e dar origem a duas ou mais pessoas. É essa idéia que justifica o uso da pílula do dia seguinte e contraceptivos administrados nas duas primeiras semanas de gravidez.

3. Visão neurológica
O mesmo princípio da morte vale para a vida. Ou seja, se a vida termina quando cessa a atividade elétrica no cérebro, ela começa quando o feto apresenta atividade cerebral igual à de uma pessoa. O problema é que essa data não é consensual . Alguns cientistas dizem haver esses sinais cerebrais já na 8ª semana. Outros, na 20ª .

4. Visão ecológica
A capacidade de sobreviver fora do útero é que faz do feto um ser independente e determina o início da vida. Médicos consideram que um bebê prematuro só se mantém vivo se tiver pulmões prontos, o que acontece entre a 20ª e a 24ª semana de gravidez. Foi o critério adotado pela Suprema Corte dos EUA na decisão que autorizou o direito do aborto.

5. Visão metabólica
Afirma que a discussão sobre o começo da vida humana é irrelevante, uma vez que não existe um momento único no qual a vida tem início. Para essa corrente, espermatozóides e óvulos são tão vivos quanto qualquer pessoa. Além disso, o desenvolvimento de uma criança é um processo contínuo e não deve ter um marco inaugural.


5 respostas da religião
1. Catolicismo
A vida começa na concepção, quando o óvulo é fertilizado formando um ser humano pleno e não é um ser humano em potencial. Por mais de uma vez, o papa Bento 16 reafirmou a posição da Igreja contra o aborto e a manipulação de embriões. Segundo o papa, o ato de “negar o dom da vida, de suprimir ou manipular a vida que nasce é contrário ao amor humano.”

2. Judaísmo
“A vida começa apenas no 40º dia, quando acreditamos que o feto começa a adquirir forma humana", diz o rabino Shamai, de São Paulo. “Antes disso, a interrupção da gravidez não é considerada homicídio.” Dessa forma, o judaísmo permite a pesquisa com células-tronco e o aborto quando a gravidez envolve risco de vida para a mãe ou resulta de estupro.

3. Islamismo
O início da vida acontece quando a alma é soprada por Alá no feto, cerca de 120 dias após a fecundação. Mas há estudiosos que acreditam que a vida tem início na concepção. Os muçulmanos condenam o aborto, mas muitos aceitam a prática principalmente quando há risco para a vida da mãe. E tendem a apoiar o estudo com células-tronco embrionárias.

4. Budismo
A vida é um processo contínuo e ininterrupto. Não começa na união de óvulo e espermatozóide, mas está presente em tudo o que existe – nossos pais e avós, as plantas, os animais e até a água. No budismo, os seres humanos são apenas uma forma de vida que depende de várias outras. Entre as correntes buditas, não há consenso sobre aborto e pesquisas com embriões.

5. Hinduísmo
Alma e matéria se encontram na fecundação e é aí que começa a vida. E como o embrião possui uma alma, deve ser tratado como humano. Na questão do aborto, hindus escolhem a ação menos prejudicial a todos os envolvidos: a mãe, o pai, o feto e a sociedade. Assim, em geral se opõem à interrupção da gravidez, menos em casos que colocam em risco a vida da mãe.


5 respostas da lei
1. Brasil
Aqui, só há duas situações em que o aborto é permitido: em casos de estupro ou quando a gravidez implica risco para a gestante. Em quaisquer outros casos a interrupção da gravidez é considerada crime. Espera-se ainda para este ano uma decisão final do Supremo Tribunal Federal que pode liberar ou proibir em definitivo o aborto de fetos anencéfalos no país.

2. Eua
O aborto é permitido nos EUA desde 1973, quando a Suprema Corte reconheceu que o aborto é um direito garantido pela Constituição americana. Pode-se interromper a gravidez até a 24ª semana de gestação – na época em que a lei foi promulgada, era esse o estágio mínimo de desenvolvimento que um feto precisava para sobreviver fora do útero.

3. Japão
Foi um dos primeiros países a legalizar o aborto, em 1948. A prática se tornou o método anticoncepcional favorito das japonesas – em 1955 foram realizados 1 170 000 abortos contra 1 731 000 nascimentos. Hoje, o aborto é legal em caso de estupro, risco físico ou econômico à mulher, mas apenas até a 21ª semana – atual limite mínimo para o feto sobreviver fora do útero.

4. França
Desde 1975 as francesas podem fazer abortos até a 12ª semana de gravidez. Após esse período, a gestação só pode ser interrompida se dois médicos certificarem que a saúde da mulher está em perigo ou que o feto tem problema grave de saúde . Em 1988, a França foi o primeiro país a legalizar o uso da pílula do aborto RU-486, que pode ser utilizada até a 7ª semana de gestação.

5. Chile
Proíbe o aborto em qualquer circunstância. A prática é considerada ilegal mesmo nos casos que colocam em risco a vida da mulher. Em casos de gravidez ectópica – quando o embrião se aloja fora do útero, geralmente nas trompas – a lei exige que a gravidez se desenvolva até a ruptura da trompa, colocando em risco a saúde da mulher.