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Nunca Envergonhado!


Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. (Mateus 10.32)

Que promessa graciosa! Para mim é uma grande alegria confessar o meu Senhor. Não importando quais sejam as minhas falhas, não me envergonho de proclamar as doutrinas de sua cruz. O Senhor, eu não tenho escondido a tua justiça em meu coração.

Estimulante é a cena que este versículo me apresenta! Amigos me abandonam, inimigos se exaltam, mas o Senhor não se recusa a reconhecer seu servo. Sem dúvida, meu Senhor me reconhecerá neste mundo e concederá novos sinais de sua consideração favorável . Mas virá o dia em que terei de comparecer diante do grande Deus.

Que alegria tenho em pensar que Jesus me confessará naquela ocasião! Ele dirá: "Este homem verdadeiramente confiou em mim e se mostrou disposto a ser desprezado por amor ao meu nome. Portanto, eu o reconheço como meu". Há alguns anos, a rainha da Inglaterra deu a um homem o mais nobre título de "cavalheiro" e colocou em seu braço uma insígnia cravejada de jóias.

Mas qual a importância disso diante das bênçãos do crente? Quando Jesus nos apresenta ante a Majestade divina no céu, isto será para nós uma honra superior a todas as outras. Nunca devo sentir-me envergonhado de pertencer ao meu Senhor. Jamais devo nutrir um silêncio covarde ou satisfazer um comprometimento por timidez. Eu me envergonharei de reconhecer Aquele que prometeu reconhecer-me diante de Deus?

Charles Haddon / Blog do Lucas 

Quem são os 144.000?


O livro do Apocalipse tem sempre sido um desafio para os seus intérpretes. Esse livro é cheio de imagens vívidas e simbolismo, que muitas pessoas têm interpretado de forma diferente, dependendo das suas pressuposições do livro como um todo. Há quatro abordagens principais para interpretar o livro de Apocalipse: 1) Preterista (que vê todos ou quase todos os eventos no livro de Apocalipse como já tendo ocorrido antes do fim do primeiro século); 2) Historicista (que vê o livro de Apocalipse como uma análise da história da Igreja dos tempos apóstolicos até o presente); 3) Idealista (que vê o livro de Apocalipse como uma representação da luta entre o bem e o mal); 4) Futurista (que vê o livro de Apocalipse como profético dos eventos que hão de vir). Dos quatro, apenas a abordagem futurista interpreta o livro de Apocalipse com o mesmo método gramático-histórico que o resto das Escrituras. Esse método também se encaixa melhor com a declaração do livro de Apocalipse de ser profecia (Apocalipse 1:3; 22:7, 10, 18, 19).

Então, a resposta para a pergunta: “quem são os 144,000?” vai depender de qual abordagem de interpretação você usa para o livro de Apocalipse. Com exceção da abordagem futurista, todos as outras abordagens interpretam os 144.000 simbolicamente, como sendo representativos da Igreja, e o número “144,000” é simbólico da totalidade – quer dizer, do número completo – da Igreja. Mesmo assim, ao ler a passagem de forma literal: “Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel” (Apocalipse 7:4), não há nada nessa passagem que encoraje a interpretação dos 144.000 de qualquer outra forma que não seja um número literal de 144.000 judeus, 12.000 tirados de cada tribo dos “filhos de Israel”. O Novo Testamento não oferece nenhum texto bem definido para substituir Israel com a Igreja. 

Esses judeus foram “selados”, o que significa que eles têm uma proteção especial de Deus de todos os julgamentos divinos e do anticristo para que possam executar a sua missão durante o período da Tribulação (veja Apocalipse 6:17, em cuja passagem pessoas vão desejar saber quem vai poder suster-se da ira que há de vir). O periodo da Tribulação é um futuro período de sete anos no qual Deus vai executar julgamento divino a todo aquele que O rejeitou, e completar seu plano de salvação para a nação de Israel. Tudo isso acontecerá de acordo com a revelação de Deus ao profeta Daniel (Daniel 9:24-27). Os 144.000 judeus são uma espécie de “primícias” (Apocalipse 14:4) de um Israel remidido, o qual tem sido profetizado anteriormente (Zacarias 12:10; Romanos 11:25-27), e sua missão é evangelizar o mundo após o arrebatamento e proclamar o evangelho durante o período da Tribulação. Como resultado do seu ministério, milhões (“Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos”) vão ter fé em Cristo (Apocalipse 7:9).

Muito da confusão em relação aos 144.000 é o resultado das falsas doutrinas das Testemunhas de Jeová. As Testemunhas de Jeová clamam que 144.000 é um limite ao número de pessoas que vão reinar com Cristo no céu e passar a eternidade com Deus. Os 144.000 têm o que as Testemunhas de Jeová chamam de esperança celestial. Aqueles que não são nascidos de novo vão gozar do que eles chamam de esperança terrestre – um paraíso na terra governado por Cristo e os 144.000. Podemos ver claramente que o ensinamento das Testemunhas de Jeová funda uma sociedade casta depois da morte com uma classe dominante (os 144.000) e aqueles que são dominados. A Bíblia não ensina uma doutrina de “dupla classe”. É verdade que de acordo com Apocalipse 20:4 haverá pessoas reinando no Milênio com Cristo. Essas pessoas serão da Igreja (seguidores de Jesus Cristo), santos do Velho Testamento (seguidores que morreram antes do primeiro Advento de Cristo) e os santos da Tribulação (aqueles que aceitam a Cristo durante o período da Tribulação). Mesmo assim, a Bíblia não coloca nenhum limite numérico a esse grupo de pessoas. Além do mais, o Milênio é diferente do Estado Eterno, o qual vai ocorrer no final do Milênio. Naquela hora, Deus vai habitar conosco na Nova Jerusalém. Ele será o nosso Deus, e seremos o seu povo (Apocalipse 21:3). A herança prometida a nós em Cristo e selada pelo Espírito Santo (Efésios 1:13-14) será nossa e seremos todos co-herdeiros com Cristo (Romanos 8:17).


Questões / Blog do Lucas

Como posso entender o livro de Apocalipse?


O ponto mais importante para um interpretação bíblica consistente, incluindo do livro de Apocalipse, é ter uma hermenêutica consistente. Hermenêutica é o estudo dos princípios de interpretação. Em outras palavras, é a forma na qual você interpreta as Escrituras. Uma hermenêutica normal, ou uma interpretação normal das Escrituras, significa que a menos que o versículo ou passagem afirme CLARAMENTE que o autor estava usando uma linguagem figurativa, você deve entendê-la no seu sentido normal. Não procure por outros significados se o seu sentido natural faz sentido. Não espiritualize as Escrituras por dar significados às palavras ou frases quando é claro que o autor, sob a liderança do Espírito Santo, quer que seja entendido do jeito que foi escrito.

Um exemplo é Apocalipse 20. Muitos vão dar vários significados às referências do período de mil anos. Mesmo assim, a linguagem não implica de qualquer forma que as referências aos mil anos signifiquem qualquer outra coisa que não seja um período literal de mil anos. 

Um simples esboço do livro de Apocalipse é encontrado em Apocalipse 1:19. No primeiro capítulo, o Cristo ressurreto está falando com João. Cristo diz a João: "Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer". As coisas que João já tinha visto estão registradas no capítulo 1. As coisas “que são” (que estavam presente na época de João) estão registradas nos capítulos 2-3 (as cartas às Igrejas). E “as que depois destas hão de acontecer” (coisas futuras) estão registradas nos capítulos 4-22. 

De forma geral, capítulos 4 a 18 do livro de Apocalipse tratam dos julgamentos de Deus nas pessoas da terra. Esses julgamentos NÃO são para a igreja (1 Tessalonicenses 5:2, 9). A igreja já vai ter sido removida da terra durante um evento chamado Arrebatamento. O Arrebatamento é descrito em 1 Tessalonicenses 4:13-18 e 1 Coríntios 15:51-52. Esse será um “tempo de angústia para Jacó” – angústia para Israel (Jeremias 30:7; Daniel 9:12; 12:1). Também será um tempo quando Deus julgará o mundo por sua rebelião contra Ele.

Capítulo 19 descreve o retorno de Cristo com a Igreja, a Noiva de Cristo. Ele prende a Besta e o Falso Profeta e os joga no lago de fogo. No capítulo 20, Cristo prende a Satanás e o joga no abismo. Cristo então prepara Seu reino na terra que irá durar 1000 anos. No fim dos 1000 anos, Satanás será solto da sua prisão e irá liderar uma rebelião contra Deus. Ele é rapidamente derrotado e também lançado no lago de fogo. Então o julgamento final ocorrerá, o julgamento para todos os incrédulos, quando eles também serão lançados no lago de fogo. 

Capítulos 21 e 22 descrevem o estado eterno. Nessa passagem Deus descreve como será eternidade com Ele. O livro de Apocalipse é compreensível! Deus não teria nos dado tal livro se seu significado fosse um mistério completo. O ponto principal para entender o livro de Apocalipse é interpretá-lo da forma mais literal possível. O livro de Apocalipse diz o que quer dizer.




Questões / Blog do Lucas




Está Consumado!


Despedaçou ele os relâmpagos do arco, o escudo, a espada e a batalha.
Salmos 76.3

O clamor de nosso bendito Redentor — "Está consumado" — foi o golpe mortal em todos os adversários de seu povo. Esse clamor significou a destruição dos "relâmpagos do arco, o escudo, a espada e a batalha". O herói do Gólgota utilizou sua cruz como uma bigorna e seus clamores, como um martelo.

Ele despedaçou um fardo após outro de nossos pecados, aquelas flechas envenenadas. Ele pisoteou cada acusação, destruindo-as completamente. As flecha diabólicas foram reduzidas a fragmentos, e os escudos infernais foram quebrados como vasos de oleiro! Jesus retirou da bainha feita no inferno a terrível espada de poder satânico e a quebrou entre os seus joelhos, assim como um homem quebra galhos secos.

A punição de nossos pecados foi suportada por Cristo. Uma completa expiação foi realizada em favor de todos os nossos pecados, por intermédio de nosso bendito Substituto. Quem nos pode acusar? Quem nos pode condenar? "Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós" (Romanos 8.34).

Jesus esvaziou as aljavas do inferno, apagou todo dardo inflamado e despedaçou a ponta de cada flecha de ira. O chão está coberto com os estilhaços das armas da batalha infernal, que estão visíveis para nós apenas a fim de nos lembrarem o perigo em que vivíamos e o nosso grande livramento. "O pecado não terá domínio sobre vós" (Romanos 6.14). O Senhor Jesus acabou com o pecado e o removeu para sempre. As destruições do inimigo chegaram ao fim.




Charles Haddon / Blog do Lucas