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Brasília – O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou hoje (23) que sua vida e as propostas que defende são baseadas na verdade, que sustenta os princípios cristãos. Segundo ele, se a verdade fosse a base dos valores da política brasileira, não haveria “tanta mentira e enganação”. Ele disse ainda que suas propostas sobre segurança, saúde e educação se guiam pelos valores cristãos.

“Compartilho dos princípios cristãos do ponto de vista pessoal e político. Não sou cristão de véspera de eleição nem de boca de urna para agradar e ganhar eleitores. O cristianismo é uma prática de vida pessoal e de conduta política”, disse Serra.

O candidato do PSDB participa do debate promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Universidade Católica de Brasília (UCB), em Taguatinga, no Distrito Federal (DF). Também participam do debate os candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff, do PT, Marina Silva, do PV, e Plínio de Arruda, do P-SOL.

Segundo Serra, os valores cristãos e, sobretudo, a verdade devem nortear a política no país. “Como faria bem ao nosso país e a política, se ela [a política] tivesse embebida de verdade, aí não haveria tanta mentira nem enganação”, afirmou ele. “O nosso mote deve ser a verdade. O povo brasileiro quer isso.”

O candidato afirmou que as prioridades definidas por ele – os investimentos em saúde, educação e segurança – tiveram um retrocesso porque não foi respeitado o princípio da verdade. “Minhas prioridades são três, que de alguma maneira, tiveram um retrocesso. A segurança e a saúde, que tem a ver coma vida, e a educação, que tem a ver com a vida e o futuro. O Brasil pode avançar muito. Como pano de fundo precisa ter uma economia”, disse ele.

Serra afirmou ainda que os investimentos dos recursos do pré-sal devem aplicados em programas referentes à educação, ciência e educação, além dos aposentados. Ele ressaltou que uma experiência a ser seguida é a do Chile, que aplicou recursos nesses setores. Mas o candidato ressaltou que é necessário ter cuidado no uso dessa verba.

“Temos de ter critérios no mercado mundial para não dar um tiro no pé. Para não fazer uma produção que acaba reprimindo o preço do produto. Fazer treinamento de força de trabalho para isso”, disse ele. “Há motivos para preocupação. Temos de tomar cuidado. Na América Latina, nenhum país se saiu bem com [os recursos do ]petróleo, inclusive a Venezuela, que é um dos países em pior situação e tem [bastante] petróleo”, afirmou.

Leia o que Paulo escreveu:


"...mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já dissemos a vocês, agora de novo também falamos. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema."
(Gálatas 1:7-9)
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Visitem e Confira:  

“Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o SENHOR fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas.” Êxodo 14:27

Segundo o texto bíblico, “um forte vento leste” soprando sobre o mar teria aberto as águas para Moisés e os israelitas que fugiam do Egito. Agora, dois cientistas dizem que o “milagre” é compatível com as leis da física.

Carl Drews, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA, e Weiqing Han, da Universidade do Colorado em Boulder, traçam um cenário que eles consideram “relativamente próximo” do descrito no livro do Êxodo, o segundo da Bíblia.

Em artigo recente na revista científica “PLoS One”, eles estimam que um vento de velocidade próxima de 100 km/h, soprando sobre a desembocadura do rio Nilo por 12 horas, teria sido suficiente para empilhar as águas e abrir uma passagem com alguns quilômetros de largura.

Drews e Han chegaram a essa conclusão com simulações, em computador, do comportamento do líquido, e levando em conta como seria a topografia do Egito no fim da Idade do Bronze (por volta de 1250 a.C.). Essa é a época mais aceita para a suposta fuga dos escravos israelitas, liderados pelo profeta Moisés.

Um detalhe importante para que a análise dê certo é que, de acordo com essa hipótese, a travessia dos fugitivos não teria acontecido no mar Vermelho atual.

Mar de Caniços
A maioria dos estudiosos do texto bíblico considera que a melhor tradução para o termo original hebraico, “Yam Suph”, não é “mar Vermelho”, mas sim “mar de Caniços”. A expressão seria uma referência, portanto, não ao mar entre a África e a Arábia, mas a uma área pantanosa (daí os caniços, plantas aquáticas) onde o Nilo encontra o mar Mediterrâneo.

Acontece que as simulações de como era o delta do Nilo nessa época, levando em conta as rochas e sedimentos da região, indicam a presença de um grande braço do rio, o qual se conectava com uma lagoa salobra, o chamado lago de Tânis.

O vento leste descrito no Êxodo, portanto, teria feito recuar as águas rasas (com cerca de 2 m de profundidade) do braço do Nilo e do lago, o que, em tese, teria permitido a passagem de Moisés e seu povo para longe dos guerreiros do faraó.

Exemplos Modernos
Além das simulações e dos dados geológicos, os cientistas citam a ocorrência de fenômenos parecidos em épocas recentes. O vento conseguiu façanha parecida em 2006 e 2008 no lago Erie, nos EUA. No fim do século 19, oficiais britânicos viram algo do tipo acontecer no próprio Nilo



Como tudo que cerca o lado histórico dos textos bíblicos, a pesquisa já nasce polêmica. Drews, por exemplo, fez algo pouco comum em outros artigos científicos: declarou, logo no início do estudo, que poderia ter conflitos de interesse sobre o tema, já que é cristão e tem um site no qual defende a compatibilidade entre ciência e fé.

Nem ele nem Han dizem ter provado a veracidade do Êxodo. Toda a história da fuga dos israelitas do Egito, aliás, é muito contestada por arqueólogos e historiadores.

Gente como o arqueólogo Israel Finkelstein lembra, primeiro, que não há menções ao épico nos registros egípcios nem artefatos ligados à migração de 40 anos de Moisés e hebreus no deserto.

Em segundo lugar, tanto a língua quanto os artefatos dos povos que formariam mais tarde o reino de Israel são praticamente idênticos aos dos povos que já habitavam a antiga terra de Canaã (hoje dividida entre judeus e palestinos), supostamente invadida pelos israelitas.

Por isso, muitos arqueólogos apostam que o povo de Israel teria surgido dentro da própria Canaã, a partir de tribos que já viviam por lá.